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“Temos de aguardar”, diz Jaques Wagner sobre brasileiro refém em Gaza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta segunda-feira (11/12), com os familiares de Michel Nisenbaum. A diplomacia brasileira foi informada de que o brasileiro desapareceu no ataque de 7 de outubro e que estaria no grupo de pessoas que seguem mantidas pelo Hamas como reféns.

De acordo com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, a irmã e a filha de Michel se encontraram com o presidente. Ambas externaram ao petista a preocupação com o brasileiro. “A preocupação é de que ele depende de alguns medicamentos”, afirmou.

“Elas perceberam que o presidente Lula está completamente inteirado do assunto e que eu diria que a preocupação nº 1 dele é exatamente com os reféns, e particularmente com o Michel, por ser de nacionalidade brasileira”, disse o senador ao término do encontro.

O líder do governo no Senado destacou que Lula está contribuindo com a libertação por meio de contatos com lideres de países com acesso ao comando do Hamas. No fim de novembro, Lula esteve no Catar, onde conversou com o emir Tamim bin Hamad Al-Thani sobre a soltura do brasileiro.

“O que ele sinalizou é que vai continuar trabalhando aquilo que já está fazendo, que é o que ele pode fazer, que é conversar com pessoas que possam chegar lá. A diplomacia brasileira está trabalhando nesse sentido, e infelizmente nós temos de aguardar, porque nós não temos controle sobre as decisões do Hamas”, ressaltou.

A guerra entre Israel e Hamas teve início em 7 de outubro, quando o grupo extremista invadiu o território de Israel. No ataque, os extremistas mataram mais de 1,2 mil pessoas e levaram 240 pessoas como reféns.


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Desde então, o governo de Israel tem promovido bombardeios e incursões terrestres à Faixa de Gaza, região dominada pelo Hamas.

Em novembro, por sete dias, a guerra teve uma trégua a partir de um acordo entre Israel e o Hamas. Em meio à interrupção das ofensivas, os extremistas libertaram 105 reféns, e o governo de Israel soltou 240 reféns.

Michel Nisenbaum

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Michel tem dupla cidadania (israelense e brasileira) e mora em Israel há 45 anos, onde trabalha como técnico em informática.

Ao Metrópoles a família informou que o brasileiro é diabético e tem a doença Crohn — síndrome inflamatória que afeta certas porções do intestino delgado e o cólon —, que, se não for tratada, pode trazer riscos à vida. No momento, a saúde de Michel é a maior preocupação dos familiares.

 

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