Na tarde desta sexta-feira (12/1), a Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul prendeu um homem suspeito de torturar gatos e ameaçar integrantes de uma ONG de proteção animal em Caxias do Sul (RS), cidade cerca de 130 km da capital do estado.
Em nota, a corporação informou que o suspeito acabou detido preventivamente pelo crime de maus-tratos contra animais. “Em ação célere, a delegacia responsável pela investigação representou ao Poder Judiciário pela prisão preventiva do suspeito”, informou.
O suspeito havia sido preso em flagrante pela Brigada Militar, em setembro de 2023, após denúncias de maus-tratos contra animais.
Na casa dele, os policiais apreenderam um celular, um notebook, dinheiro e apetrechos que seriam utilizados para cometer os crimes, como lacres plásticos, cortador de unha, grampeador e máquina de choque.
No local, não havia animais, segundo a polícia.
O caso foi denunciado pela ONG Sem Raça Definida, que atua contra casos de crueldade animal na região. À polícia uma voluntária informou que um número enviou imagens, no modo temporário, de gatos multilados.
Ao ver as imagens, a presidente da ONG, Andressa Mallmann Bassani, reconheceu o local onde as imagens teriam sido registradas, como sendo o mesmo onde um homem havia sido preso por torturar e matar gatos em 2023.
Após denúncia de maus-tratos e tortura feita pela ONG Sem Raça Definida, o homem chegou a ser preso em flagrante em setembro do ano passado.
No entanto, atendendo a um pedido da defesa, a Justiça autorizou a instauração de incidente de insanidade mental e concedeu liberdade provisória ao investigado. O parecer do Ministério Público foi contrário ao pedido.
Na residência dele, a Brigada Militar encontrou oito gatos vivos e um morto, amarrados pelo pescoço.
