A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (7/11) um homem de 42 anos que guardava um arsenal dentro de sua residência no Rio de Janeiro. Ele é acusado de ter integrado, até 2020, um grupo de assassinos chamado “Escritório do Crime”.
De acordo com as investigações da PF na operação Arsenal Clandestino, o homem preso hoje teria dirigido o carro usado no assassinato de um miliciano e uma mulher, com 40 tiros de fuzil, em 2014.
O suspeito era registrado como CAC (caçador/atirador despostivo/colecionador), mas teve sua autorização cassada. Em sua residência na Ilha do Governador, a PF apreendeu 13 armas de fogo irregulares, das 50 que estavam na mira da operação. A suspeita é de que o homem tenha vendido as armas, configurando comércio ilegal de armas de fogo.
A operação foi deflagrada em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/RJ) e o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro
O suspeito preso foi levado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. Somadas, as penas para os crimes de posse ilegal de armas de fogo de uso restrito e permitido podem chegar a 10 anos de prisão, além de multa. A PF ainda investiga o paradeiro das armas que não foram localizadas na operação.