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Lula: Brasil está à disposição para mediar crise de Venezuela e Guiana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a busca pela paz em meio à crescente tensão entre Venezuela e a Guiana, pela região de Essequibo. Lula ofereceu o território brasileiro para sediar mediações entre os países.

“O Brasil está à disposição para sediar quantas reuniões de negociação forem necessárias”, escreveu o presidente no X (antigo Twitter), nesta terça-feira (7/12).

Um assunto importante que temos que debater é a questão do Essequibo. O Mercosul não pode ficar alheio ao tema. Sugiro que o companheiro presidente de turno da Celac possa tratar o tema com as duas partes: a Guiana e a Venezuela. O Brasil está à disposição para sediar quantas…

— Lula (@LulaOficial) December 7, 2023

Em discurso com demais chefes de Estado do Mercosul, em cúpula no Rio de Janeiro, o petista propôs a assinatura de uma minuta de declaração contra a “ameaça à paz e estabilidade”.

O Mercosul não pode ficar alheio a essa situação“, declarou Lula aos colegas. “Vamos tratar com carinho, porque a coisa que não queremos aqui na América do Sul é guerra. Não precisamos de guerra, não precisamos de conflito”, completou.

Lula já consultou Itamaraty

Como mostrado pelo Blog do Noblat, Lula já havia consultado o Itamaraty esta semana para possivelmente mediar uma conversa entre o presidente venezuelano Nicolás Maduro e o guianês Irfaan Ali.

A avaliação foi de que, como não há um conflito deflagrado, o Brasil deverá continuar com mensagens de paz, como o chefe do Executivo fez na cúpula.

Na segunda-feira (4/12), Lula aconselhou a “não ficar pensando em briga, não ficar inventando história” e pela vitória do “bom senso” das duas nações.

Conselho de Segurança

O tema será pautada com urgência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em reunião nesta sexta-feira (8/12).

Semana passada, o governo da Guiana havia recorrido à Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, para mediar a situação.

O tribunal orientou que Nicolás Maduro não agisse na região e reconheceu a ameaça venezuelana. No entanto, a Venezuela seguiu os planos e disponibilizou uma votação pública sobre a criação do Estado de Essequibo, que recebeu apoio de 95% da população.

 

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