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Haddad diz que Lula tem “chancelado” as decisões da área econômica

Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, nesta terça-feira (12/12), o ministro Fernando Haddad disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem “chancelado” as decisões tomadas pela área econômica .

“O presidente Lula não tem faltado à área econômica nos momentos mais decisivos, nos momentos mais difíceis em que a tomada de decisão é crucial para que o rumo seja mantido. O presidente não tem nunca nos faltado e tem chancelado as decisões tomadas pela área econômica no sentido de construção de uma economia robusta e sustentável, sem a ansiedade que muitas vezes nos assombra de querer resolver tudo num ano só”, disse o ministro da Fazenda.

Em seguida, ele afirmou que ainda há decisões importantes para serem tomadas, mas indicou que o governo não deve buscar “resultados fáceis”.

“Nós resolvemos muita coisa esse ano, tem muita coisa para resolver e nós temos que ter um projeto consistente no tempo para que nós não percamos de vista a sustentabilidade desse projeto. Se a gente correr atrás de resultados fáceis, nós não vamos ter a consistência necessária para entregar o país uma economia saudável do ponto de vista fiscal, social e ambiental”.

A declaração de Haddad sobre o apoio do chefe vem em meio às críticas de setores do PT à condução da economia pelo ministro da Fazenda.

Na segunda-feira (11/12), o secretário de Política Econômica, o economista Guilherme Mello, afirmou que Lula tem dado “todo o suporte” para a agenda levada a cabo pela pasta.

Gleisi x Haddad

Em uma reunião do PT em Brasília, na semana passada, Haddad rebateu críticas da presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e disse que não há relação direta entre o aumento do déficit fiscal e o crescimento da economia.

Gleisi havia contestado a meta de zerar o déficit primário em 2024, estipulada pelo novo Marco Fiscal e defendida pela equipe econômica como um dos passos importantes para o reequilíbrio das contas públicas do país. A presidente do PT e outras lideranças da legenda pedem maior flexibilidade, temendo corte nos investimentos públicos.

 

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