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Haddad: apesar de ofensa de Milei, Lula não deixou de apoiar Argentina

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse neste sábado (16/12) que, apesar de o novo presidente da  Argentina, Javier Milei, ter ofendido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha eleitoral, o Brasil não deixa de apoiar o povo argentino.

“Todo mundo sabe que o atual presidente da Argentina ofendeu o presidente Lula durante a campanha. Mas nem por isso o Brasil governado pelo presidente Lula deixou de apoiar o povo argentino, que está precisando da amizade do povo brasileiro e do governo brasileiro”, afirmou Haddad. Ele discursou em evento de assinatura de contrato para obras de moradias populares que serão feitas em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

Haddad comentava o apoio, dado pelo governo do Brasil, a um empréstimo pela Argentina para superar sua crise.

Na sequência, Haddad citou os R$ 10 bilhões em empréstimos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) liberados nesta semana pelo governo federal para obras em São Paulo, governado pelo opositor Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O ministro disputou a eleição para governador de São Paulo contra Tarcísio em 2022, e saiu derrotado no segundo turno.

“O mais importante de tudo é quando você tem um governante que não olha religião, bandeira partidária, time de futebol. Um presidente que olha para quem precisa do apoio do governo, independentemente de quem é o prefeito, o governador. Faz o que é preciso para o povo ter comida barata na mesa, casa própria, emprego digno, salário digno, porque é este o papel de um condutor de um país do tamanho do Brasil”, completou o titular da pasta econômica.

Na segunda-feira (11/12), um dia após a posse do novo presidente, Haddad disse que “torce” para o vizinho sul-americano se recuperar economicamente.

Ausência de Lula

A posse de Milei, no último domingo (10/12), transcorreu sem a presença de Lula (PT), que declinou do convite para o evento e escalou para a solenidade o ministro das Relações Exteriores, o chanceler Mauro Vieira.

Segundo auxiliares ouvidos pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, Lula avaliou que não haveria clima para ele próprio comparecer à posse, após ser xingado por Milei durante a campanha – o argentino chegou a chamar o petista de “corrupto” e “comunista”.

Milei sucedeu o peronista Alberto Fernández, aliado do PT. Ele derrotou o então candidato da situação, Sergio Massa, no segundo turno.

 

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