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8/1: Bia Kicis pede direitos humanos e secretário cita celas lotadas

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) promoveu uma audiência pública para “discutir denúncias” de violações aos presos do 8/1 e pediu mais direitos humanos aos detidos. Presente na discussão, o secretário de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF), Wenderson Souza e Teles, ressaltou a realidade de superlotação dos presídios: “Temos 8,5 mil vagas no sistema penitenciário para 15 mil custodiados”.

A audiência aconteceu nesta quarta-feira (6/12), na Câmara dos Deputados. Bia Kicis abriu pedindo “direitos humanos para todos”. “É preciso que o governo trabalhe para dar condições dignas. A construção de presídios é fundamental”, afirmou a deputada bolsonarista.

Secretário da Seape, Wenderson citou as dificuldades históricas enfrentadas no sistema carcerário, lembrando “um déficit de vagas extraordinário”. Ele ainda citou o processo de construção de uma nova cadeia no DF. Em 22 de novembro, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), sob relatoria do conselheiro André Clemente, cobrou a construção de um novo presídio na capital, já determinado judicialmente.

Wenderson pontuou a dificuldade financeira. “O investimento em penitenciária é um custo muito alto para o Estado. Uma penitenciária para 600 vagas vai custar R$ 68 milhões aos cofres públicos. É um equipamento muito caro, porque é feito de concreto e aço.”

A audiência também teve a presença do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que disse que há “jornalistas com passaporte retido, coisa que se vê no nazismo”, e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que culpou o Supremo Tribunal Federal (STF) e a imprensa pela morte de um patriota na Papuda: “Muito do que está acontecendo hoje tem impressão digital do STF, óbvio, da mídia. Cúmplices da morte do Clezão.”

Nikolas citou a morte do comerciante Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, que faleceu em 20 de novembro, durante o banho de sol, no Complexo Penitenciário da Papuda. O “patriota”, preso preventivamente acusado de participar dos ataques de 8 de janeiro de 2023 no Congresso Nacional, chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

 

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