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Waack: O consenso entre o governo e as Forças Armadas

O consenso alcançado entre o governo Lula 3 e as Forças Armadas é o seguinte:

Militares que pretendem ingressar na política devem retirar o uniforme militar. Devem passar para a reserva remunerada, independentemente de optarem por isso ou não.

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Além disso, se não obtiverem êxito em uma eleição, não estão autorizados a retornar às posições anteriores.

Esse entendimento será apresentado como uma Proposta de Emenda Constitucional ao Senado.

No entanto, o governo enfrenta o desafio de despolitizar as Forças Armadas após os quatro anos nos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) envolveu os militares na política. Isso resultou em oficiais detidos e em um declínio da credibilidade e do prestígio da instituição militar.

Os esforços do governo para “despolitizar” os militares foram acompanhados por uma campanha semelhante por parte do atual comandante do Exército, o general Tomás Paiva. Ele tem exercido uma liderança sólida, reafirmando a institucionalidade das Forças Armadas e enfatizando a distância em relação à política.

O governo chegou a um acordo com os generais e os senadores, concordando em permitir que militares possam participar do governo como ministros. Contudo, durante o serviço ativo, eles não têm permissão para disputar eleições.

No entanto, nem tudo está bem. Uma parte significativa do governo pretende persistir em alterar o Artigo 142 da Constituição e os dispositivos que permitem a implementação das Operações de Garantia da Lei e da Ordem, conhecidas como GLO.

Isso claramente reflete uma atitude de revanchismo que não está ligada apenas aos eventos de 8 de janeiro e às implicações dos militares.

Ela vai contra os objetivos dos comandantes das Forças Armadas, do ministro da Defesa e do próprio presidente Lula (PT), que buscam evitar tal abordagem agora. A principal ênfase é na conciliação.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Waack: O consenso entre o governo e as Forças Armadas no site CNN Brasil.

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