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Vídeos apagados em 8/1: Dino diz que busca o máximo de novas imagens

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou nesta quarta-feira (30/8) sobre a falta das imagens de parte das câmeras do Ministério da Justiça, registradas durante os atos golpistas de 8 de janeiro.

Sem confirmar se essas gravações foram apagadas, Dino disse que o secretário-executivo Ricardo Cappelli, o ex-interventor da Secretaria de Segurança Pública do DF, está há cerca de uma semana tentando recuperar o máximo de imagens possíveis.

Na terça, o site R7 divulgou que parte das imagens das laterais, atrás e dentro do Palácio da Justiça, sede do ministério, foram apagadas porque o contrato com a empresa de monitoramento prevê a obrigação de guardar os arquivos por apenas 15 dias.

Dino disse que a própria Polícia Federal foi até o MJSP e recolheu arquivos de vídeo no início da investigação, mas que ele não tem acesso a essas imagens.

Mais tarde, a CPI dos atos golpistas do Senado apontou a falta de imagens e vem cobrando o envio delas.

“Amigos dos terroristas”

Ao comentar o caso, Dino apontou que essas imagens não mudam o cenário da investigação sobre os atos golpistas. Ele também disse que a realidade de contratos com empresas de monitoramento que limitam o tempo de armazenamento dos dados se repete em outros órgãos, como no Senado.

“Cappelli está há pelo menos uma semana, 10 dias, tentando de alguma forma recuperar o máximo possível de imagens. Agora, essas imagens vão mudar a realidade dos fatos? Não vão aparecer disco voador, não aparecer infiltrados, não vai aparecer esse terraplanismo. Esses que ficam falando de ‘omissão’ são amigos dos terroristas”, defendeu Dino.

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