Respondendo a um pedido de vereadores de oposição, o Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE-AL) pediu esclarecimentos à Prefeitura de Maceió sobre a compra do Hospital do Coração pelo município por R$ 266 milhões.
O ex-governador de Alagoas e ministro dos Transportes, Renan Filho, criticou a compra e disse que ela “cheira a desvio” do dinheiro recebido da Braskem como indenização pelo desastre ambiental provocado pela empresa na capital alagoana.
Assim como seu pai, Renan Calheiros, que entrou com uma ação popular contra a compra, Renan Filho diz que o preço pago pelo hospital está acima da média e deveria ser investigado. O prefeito João Henrique Caldas, por outro lado, nega as acusações e entrou na Justiça acusando Calheiros de calúnia.
Nesta quinta-feira (26/10), o TCE pediu para notificar o prefeito e o controle interno do município para fornecer a cópia integral do processo administrativo que levou à desapropriação do hospital, “devidamente acompanhado do inventário de bens móveis” e estudos técnicos, laudos e pesquisas que viabilizaram a compra.
Segundo o conselheiro Rodrigo Siqueira Cavalcante, é preciso avaliar se houve aquisição de maquinários médicos, equipamentos e insumos que justifique o preço pago pela administração municipal no hospital.