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São Paulo elege 260 conselheiros tutelares; veja lista dos eleitos

São Paulo — A capital paulista conheceu os novos conselheiros tutelares na madrugada desta segunda-feira (2/10). A apuração dos 1.1011.930 votos encerrou às 1h27, na Câmara Municipal de São Paulo.

Dos 1.246 candidatos, 260 foram eleitos para os 52 conselhos tutelares da cidade. A lista dos conselheiros eleitos em São Paulo pode ser consultada aqui. Conseguiram as vagas os cinco primeiros colocados de cada um dos distritos.

12 cidades apresentaram problemas

A Justiça Eleitoral paulista apoiou as eleições para os conselhos tutelares de mais de 600 municípios do estado, emprestando urnas eletrônicas para 417 deles.

Durante a votação, foram identificados problemas na configuração das urnas eletrônicas em 12 cidades. Em sete delas, por decisão da Comissão Eleitoral local, foi necessário o cancelamento da eleição, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).

O órgão informou que as eleições foram canceladas em Diadema, Caieiras, Andradina, Bertioga, Castilho, Murutinga do Sul e Pirapora do Bom Jesus. Já em Osasco (Conselho Tutelar Norte), Itápolis, Nova Independência, Piedade e Pitangueiras as soluções adotadas no momento da votação foram suficientes para a continuidade das eleições.

Nos municípios em que as eleições foram canceladas, os respectivos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente agendarão uma nova data para o pleito, que contará, novamente, com o auxílio da Justiça Eleitoral.

A configuração das urnas eletrônicas é estabelecida para cada conselho tutelar conforme as respectivas regras, que incluem informações como o nome da eleição, cargo, número de escolhas de cada eleitor, horário de início e término e quantidade de vias de boletim de urna.

“Em alguns municípios, a configuração de quantidade de escolhas foi feita em desacordo com as regras da respectiva eleição, o que resultou em inconsistências na votação”, disse o TRE, em nota.

Voto impresso

Em Piracicaba, cidade do interior paulista a 157 km da capital, foi feita por meio do voto impresso, e não através das urnas eletrônicas utilizadas em quase todo o país.

A opção pelo voto impresso, que já provocou polêmica ao ser defendida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que solicitou 20 urnas de lona para as eleições.

Como a solicitação das urnas eletrônicas para a Justiça Eleitoral deve ser feita com 90 dias de antecedência, a opção pelo voto impresso, ainda segundo o conselho, permitiu maior flexibilidade ao processo.

Piracicaba tem 423 mil habitantes e elegerá 15 vagas para três conselhos tutelares – ou seja, cada unidade terá cinco conselheiros.

Ministro votou em São Paulo

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida (foto em destaque), votou na zona norte da capital paulista. Ele afirmou não ter reservas quanto à candidatura de figuras declaradamente conservadoras, pois, para ele, o que importa é que mantenham compromisso com a defesa dos direitos de crianças e adolescentes e sigam os princípios da lei.

“Não vejo como problema, muito pelo contrário. Acho que é parte da democracia [ter] candidaturas com um perfil mais conservador, mais progressista, de pessoas que professem uma fé, que tenham uma religião. E também pessoas que não tenham nenhuma religião. O que eu vejo problema é quando não tem compromisso com o que preveem a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA]”, declarou.
(Com informações da Agência Brasil)

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