Quem é Mia Khalifa, ex-atriz demitida após comemorar ataques em Israel

A ex-atriz pornô Mia Khalifa usou as redes sociais no final de semana para comemorar os ataques realizados pelo grupo extremista Hamas no território israelense. Apoiadora declarada da causa palestina, a libanesa chegou a comparar a imagem de terroristas em Israel a um quadro renascentista.

O posicionamento de Khalifa gerou uma onda de críticas nas redes sociais da influencer. Uma das críticas veio de Todd Shapiro, CEO da Red Light Holanda, empresa que comercializa cogumelos alucinógenos e que contratou a atriz como consultora recentemente. Além de classificar o posicionamento de Mia como “horrível”, Shapiro afirmou que ela estava demitida imediatamente.

“Considere-se demitido imediatamente. Simplesmente nojento. Além de nojento. Por favor, evolua e se torne um ser humano melhor. O facto de você estar a tolerar a morte, a violação, os espancamentos e a tomada de reféns é verdadeiramente nojento. Nenhuma palavra pode explicar sua ignorância. Precisamos que os humanos se unam, especialmente diante de uma tragédia. Rezo para que você se torne uma pessoa melhor. No entanto, parece claramente que é tarde demais para você”, escreveu o empresário.

Mia Khalifa nasceu em Beirute, Líbano, em 1993, e migrou para os Estados Unidos na adolescência e rapidamente conquistou fama em 2014, quando se tornou uma das atrizes pornôs mais buscadas na internet. No entanto, sua decisão de entrar na indústria adulta foi cercada de controvérsias, gerando debates sobre a exploração da indústria e as implicações para a vida pessoal das estrelas do cinema adulto.

Após um ano na indústria, Mia Khalifa anunciou sua aposentadoria em 2015, citando preocupações com sua segurança e a repercussão de sua carreira em sua vida pessoal. Desde então, ela se dedicou a outros empreendimentos, como trabalhos como comentarista esportiva e ativista.

Khalifa tem usado sua plataforma para conscientizar sobre questões sociais e políticas e tem sido uma defensora ativa de várias causas, incluindo a ajuda humanitária para seu país natal, o Líbano.