A paralisação dos serviços de metrô, CPTM e Sabesp nesta terça-feira (3), que o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) trata como um ato político, não preocupa o PSOL, partido de oposição e que no qual estão filiadas lideranças do movimento grevista.
Em coletiva na manhã desta terça-feira, Tarcísio chegou a citar, indiretamente, a possível candidatura do deputado federal Guilherme Boulos à prefeitura de São Paulo no ano que vem.
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“É uma ilação descabida, a greve não prejudica o Boulos. Há motivo para a greve de hoje, não se faz paralisação sem motivo. A privatização afeta o serviço e a vida do trabalhador”, afirmou à CNN João Paulo Rillo, presidente do PSOL em São Paulo.
Líder da greve dos metroviários e presidenta do sindicato dos trabalhadores do metrô, Camila Lisboa é integrante do PSOL e faz parte da corrente Resistência. O grupo é aliado da Revolução Solidária, majoritário e que tem Boulos, mas possui uma divergência importante: não concorda com a participação e o apoio do partido ao governo Lula.
“Boulos não tem interferência nenhuma na greve e ainda falta muito para eleição”, resumiu o presidente do PSOL.
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