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Prédios do museu de Santos Dumont colapsam nos 150 anos do aviador

É crítica a situação do museu que abriga o maior acervo de Santos Dumont. Localizado na cidade de Santos Dumont, em Minas Gerais, o espaço teve a visitação suspensa devido a obras emergenciais na casa em que aviador nasceu. Outros prédios que compõem o museu estão condenados e não podem ser acessados pelo público.

O nascimento de Santos Dumont completou 150 anos no dia 20 de julho. O primeiro endereço do aviador fica na antiga fazenda Cabangu e funciona como museu desde 1975. O local abriga objetos pessoais de Santos Dumont e a mobília original da residência, além de fotos históricas e réplicas de invenções.

O museu é administrado pela Fundação Casa de Cabangu. A instituição espera reabrir a casa de Santos Dumont em 22 de outubro, após concluir as reformas que tiveram de ser feitas com urgência no local. O assoalho de madeira, a estrutura do telhado e as instalações elétricas do casebre estavam muito comprometidos.

Todas as outras edificações estão condenadas e precisarão passar por amplas reformas. Entre elas estão os pavilhões usados para exposições, a casa de máquinas da propriedade e os quiosques da fazenda. Com a interdição dos pavilhões, o museu só consegue exibir 20% de todo o acervo catalogado. É o que o casebre de Santos Dumont comporta atualmente.


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Projeto de restauração

Para preservar o acervo de Santos Dumont e tornar o museu sustentável financeiramente, a Fundação Casa de Cabangu idealizou a transformação do espaço em um complexo cultural e de entretenimento. O projeto recebeu autorização do Ministério da Cultura para captar R$ 17,3 milhões, via Lei Rouanet, para viabilizar as obras. O prazo para a captação vai até 31 de agosto de 2024.

Além do restauro das edificações tombadas, o projeto prevê a construção de um auditório, uma sala de consulta ao acervo, uma sala de produção de vídeos, um laboratório de lavagem de objetos, uma sala para a reserva técnica e uma biblioteca. Um espaço gastronômico também foi pensado para ocupar a área dos quiosques da fazenda.

O acervo, composto por 474 peças, precisará ser recuperado e digitalizado. O material inclui documentos, livros, objetos pessoais de Santos Dumont e da família do aviador, correspondências, fotografias e o acervo de Anésia Pinheiro Machado, pioneira da aviação brasileira.

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