São Paulo — A Polícia Civil já ouviu o depoimento de mais de 10 pessoas na investigação sobre o “rolezinho” de motos que deixou três pessoas mortas e 27 feridas na Rodovia Santos Dumont, em Campinas, no interior de São Paulo, na madrugada do dia 22 de julho.
A investigação ouviu policiais que atenderam a ocorrência, socorristas, motociclistas lesionados e administradores do perfil do evento nas redes sociais, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). O conteúdo das oitivas não foi divulgado.
O inquérito policial segue em andamento no 2° DP de Campinas. Os laudos periciais solicitados aos Institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML) estão em elaboração e, assim que concluídos, serão analisados pelas autoridades.
O caso é apurado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal.
Vítimas
As vítimas são Diogo Henrique Pereira, de 19 anos, Leonardo Souza Gomes, 26, e Bruna Maldonado Martins, 33. Segundo a investigação, a mulher não tinha habilitação para conduzir motos.
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Bruna Maldonado Martins tinha 33 anos e estaria sem habilitação
Reprodução/Redes Sociais
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Leonardo Souza Gomes tinha 26 anos e morreu no acidente
Reprodução/Redes Sociais
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Três morreram em “engavetamento” de motos em Campinas
Reprodução/EPTV
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Cerca de 200 motos participaram do evento que terminou em acidente
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No boletim de ocorrência, testemunhas afirmaram que aproximadamente 200 motociclistas se reuniram para pilotar de madrugada de Indaiatuba, também no interior paulista, até Campinas, cidades que ficam a cerca de 30 quilômetros de distância.
O “rolezinho” foi marcado pela internet e alguns participantes não eram habilitados para conduzir motos. O acidente aconteceu por volta de 0h30, na altura do quilômetro 72, já em Campinas.
“Em determinado momento, devido à grande quantidade aglomerada, algumas motocicletas acabaram perdendo o controle e colidindo entre si”, diz o registro policial, obtido pelo Metrópoles.