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Palmeirense morta: juíza arquiva caso de flamenguista preso por engano

São Paulo – A Justiça de São Paulo mandou arquivar o inquérito policial aberto contra o flamenguista Leonardo Felipe Xavier, de 26 anos, que ficou preso por engano pela morte da palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23, ocorrida em julho. Ele ficou cinco dias na cadeia até a investigação policial ser contestada.

Na mesma decisão, obtida pelo Metrópoles, a juíza Marcela Raia de Sant’Anna, da 5ª Vara do Juri da Capital, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), marcou para o dia 18 de dezembro o julgamento de outro torcedor do Flamengo, Jonathan Messias Santos da Silva, 33, acusado de ser o verdadeiro autor do crime.

Jonathan, que é professor da rede municipal do Rio de Janeiro e alega inocência, ainda não apresentou sua versão dos fatos no processo. Na delegacia, ele optou por ficar em silêncio. Já nos autos, os advogados contestaram a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), mas não apresentaram defesa prévia.

Em agosto, a Justiça já havia negado o pedido de Jonathan para responder ao processo em liberdade. Ele está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo.


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Morte da palmeirense

Gabriela morreu no dia 8 de julho, em frente ao Allianz Parque, estádio do Palmeiras, na zona oeste paulistana, vítima de uma garrafada no pescoço. A causa da morte foi hemorragia.

O crime aconteceu horas antes da partida entre Palmeiras e Flamengo, válida pelo Campeonato Brasileiro. A primeira investigação da Polícia Civil apontou Leonardo Felipe Xavier como o autor do crime, com base em relato de testemunhas.

A conclusão, no entanto, foi rejeitada pelo MPSP e o inquérito passou para o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), setor especializado em assassinatos.

Com base no cruzamento de imagens de câmeras de segurança e relatos de testemunhas, a nova investigação indicou que a garrafa foi atirada por Jonathan. Segundo o DHPP, o réu estava no meio de uma confusão entre torcidas.

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