315 mil imóveis ainda estão sem luz em São Paulo depois do apagão da semana passada. A quatro pessoas por imóvel, seria algo como 1.260.000 pessoas sem luz; pouco mais da metade da população da Faixa de Gaza sem energia, e por tabela, sem água, a não ser a salgada do mar que, se bebida, provoca doenças.
O Exército de Israel, que partiu o enclave ao meio e bombardeia pesadamente a cidade de Gaza, a essa altura semidestruída, nega comida, transporte e assistência médica aos palestinos que morrem como moscas – mais de 10 mil até ontem. Os paulistas ainda às escuras reclamam de boca cheia. São felizes e não sabem.