A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Rio de Janeiro definiram um plano conjunto de atuação para prender o traficante Wilton Quintanilha, o Abelha, conhecido como o “presidente” do Comando Vermelho (CV).
Além das operações policiais, que serão sistemáticas nas favelas da capital nos próximos dias ou meses (a depender da captura de Abelha), o departamento de inteligência é visto como essencial. Afinal, há de se fazer incursões onde o chefão do CV possa estar, e não apenas no Complexo da Maré, seu reduto de traficância.
Nesta terça-feira, investigadores das polícias Federal e Civil se reuniram com integrantes do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), ligado ao Ministério da Fazenda.
Os policiais estão debruçados sobre movimentações financeiras que possam levar a pessoas próximas a Abelha. Aliados que, obviamente, possam ter muito a contribuir com as investigações.
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Abelha integrava o “conselho” do CV na prisão
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Traficante cumprimentou secretário de Administração Penitenciária ao deixar presídio em 2021
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Abelha é apontado como responsável pelo “tribunal do crime” que executou suspeitos pela morte de médicos no Rio de Janeiro
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Traficante responde a pelo menos oito processos por homicídio
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Abelha tem alto poder de decisão no Comando Vermelho e é apontado como “presidente” da facção
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A tendência, segundo investigadores, é que as cifras apontem para alguns empresários e comerciantes do Complexo da Maré e de seu entorno, na Zona Norte do Rio.
O monitoramento de veículos também é essencial. A expectativa é que a prefeitura do Rio estabeleça uma parceria, com Polícia Federal e a Polícia Civil, para viabilizar o compartilhamento, em tempo real, das imagens das câmeras da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio).