Daqui a poucas horas, a confirmar-se o que foi anunciado, o mundo vai parar para ouvir o discurso do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, direto de Beirute, capital do Líbano.
O chefe do influente grupo militante xiita apoiado pelo Irã quebrará semanas de silêncio desde o ataque do Hamas que governa a Faixa de Gaza a Israel em 7 de outubro passado.
Na quinta-feira (2/10), o Hezbollah disse ter atacado simultaneamente 19 posições em Israel. Até agora, os confrontos têm-se concentrado na fronteira de Israel com o Líbano
O Hezbollah utilizou apenas uma fracção do poder de fogo que Nasrallah ameaçou usar contra Israel durante anos. Cerca de 50 combatentes do Hezbollah morreram desde 7 de outubro.
Se Nasrallah declarar guerra a Israel, o conflito hoje limitado a um país e a um enclave poderá se espalhar por outras partes do Oriente Médio. E Israel travará uma guerra com várias frentes.
O porta-voz da segurança nacional dos Estados Unidos, John Kirby, declarou sobre o discurso de Nasrallah:
“Não acredito que tenhamos visto qualquer indicação específica de que o Hezbollah esteja pronto para entrar em ação com força total. Então escutemos o que ele tem a dizer.”
