O novo Procurador-Geral da República (PGR) deve se manifestar sobre a conteúdo da delação de Mauro Cid, explicam ministros do STF ouvidos pela CNN.
O mandato do procurador-geral Augusto Aras termina no próximo dia 26. Com a troca no comando da PGR, mudam também os subprocuradores, como o que atua na área criminal e se manifestou contrário a aceitação da delação de Cid.
O conteúdo da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é sigiloso e é bastante provável que os fatos revelados por ele exijam uma nova manifestação da PGR, dizem ministros do Supremo.
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Neste caso, a tarefa já caberia ao sucessor de Aras ou a alguém designado por ele para a área criminal. Hoje os nomes mais cotados para a PGR são os subprocuradores Paulo Gonet e Antonio Carlos Bigonha.
Gonet conta com o apoio de ministros do STF e Bigonha de setores do PT.
A decisão é do presidente Lula, que não se comprometeu a seguir lista tríplice de mais votados do Ministério Público Federal. Nem Bigonha, nem Gonet fazem parte da lista.
No sábado, o ministro Alexandre de Moraes homologou a delação de Cid negociada com a Polícia Federal. A PGR se manifestou contra por entender que cabe ao Ministério Público e não à
PF fechar delações. O tema, contudo, já foi discutido no Supremo que garantiu a autonomia da PF.
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