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Novo ministro diz que esporte no país tem qualidade “quase zero”

O novo ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), afirmou nesta quarta-feira (13/9) que o esporte brasileiro tem “qualidade quase zero” e que pretende fazer uma revolução na área. Fufuca assume a pasta no lugar de Ana Moser, em  um movimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para acomodar o Centrão no governo.

“O principal objetivo e missão dada pelo presidente Lula é poder ter uma revolução no esporte nacional. Quando falo uma revolução, eu falo no começo, que é a democratização do esporte”, prometeu o novo ministro após ser empossado pelo presidente Lula no Palácio do Planalto.

“Não podemos falar numa revolução esportiva a partir do momento em que temos disparidade entre o tratamento do esportista masculino e da esportista feminina. Não podemos falar de uma revolução esportiva no momento em que temos um esporte de qualidade quase zero no país”, prosseguiu.

Segundo Fufuca, há “muito a avançar, muito a crescer, e tenham certeza de que aqui tem um jovem com disposição, com vontade de trabalhar e com humildade para que possa crescer junto com todos o esporte nacional brasileiro”, prometeu.


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A cerimônia de posse pela manhã, no Palácio do Planalto, foi restrita a poucos convidados, mas haverá eventos abertos nos ministérios na tarde desta quarta-feira, só que sem a presença de Lula.

Partidos com opositores de Lula

Indicados pelo grupo político ligado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os novos ministros são uma tentativa do governo de melhorar sua relação sobretudo com a Câmara, onde tem custado a aprovar seus projetos prioritários.

Assim como a posse, que foi fechada, a adesão dos partidos do Centrão ao governo é um tanto envergonhada. As bancadas não estão totalmente fechadas com o governo e há nas siglas opositores abertos de Lula, como os senadores Damares Alves (DF) e Hamilton Mourão (RS), ambos do Republicanos.

O objetivo da articulação de Lula, porém, é angariar parte dos votos dos partidos do Centrão com mais facilidade. Ainda assim, a tendência é que o governo continue precisando negociar pauta a pauta, liberando emendas e cargos, para garantir a passagem de sua agenda no Congresso.

Ao chegar a Palácio do Planalto para a posse, o líder do Republicanos na Câmara, deputado federal Hugo Motta (PB), disse que o partido tem postura independente e assim seguirá, mas que a posse do correligionário deve “estimular a bancada a continuar ajudando nas pautas que interessam ao governo”. “Republicanos sempre teve postura de independência, mas sempre procurando estar a favor das pautas em favor do nosso país”, disse ainda o parlamentar.

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