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Nova Comissão de Mortos ainda aguarda pastas da Defesa e Justiça

A proposta do governo federal para recriar a Comissão de Mortos e Desaparecidos ainda depende do aval do Ministério da Defesa e do Ministério da Justiça. Só depois disso o jurídico do Palácio do Planalto levará o decreto para ser assinado por Lula.

Esvaziado, o colegiado foi encerrado às pressas pelo governo Bolsonaro no fim do ano passado, depois que Lula venceu a eleição. Poucos dias depois, a equipe de transição recomendou a volta da comissão, em linha com uma recomendação do Ministério Público Federal. Silvio Almeida, que fazia parte desse grupo e depois se tornou ministro dos Direitos Humanos, formalizou em abril a proposta do decreto.

Seis meses depois, a Comissão de Mortos e Desaparecidos segue apenas no papel. Atualmente, além da resistência histórica dos militares em revisitar a ditadura, os fardados avaliam que o gesto traria mais desgaste em um momento sensível à caserna.

A delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-auxiliar de Bolsonaro, apontou que o plano golpista pós-eleição foi endossado pelo então comandante da Marinha, Almir Garnier Santos. O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, foi ouvido na última semana pela CPMI do 8 de Janeiro. O militar se irritou com os questionamentos e soltou palavrões durante a sessão.

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