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Neto de ex-prefeito e empresário: quem é o homem que matou mãe e filho

São Paulo – Cesar Francisco Moranza Júnior, de 53 anos, confessou o assassinato de Fernanda Silva Bim, de 44 anos, e do filho dela, Maurício Silva, de 24 anos. Ele é ex-namorado de Fernanda e foi preso pela Polícia Civil em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, nessa terça-feira (10/10).

Cezar foi encaminhado à cadeia de Sumaré, e vai responder pelo assassinato de Fernanda e Maurício, e também por tentativa de homicídio contra a ex-sogra.

Depois de matar Fernanda e Maurício, ele foi até a casa da família, no Jardim Amanda, em Hortolândia, também no interior paulista. No local, ele espancou a mãe de Fernanda. O criminoso achou que tinha matado a idosa, que ficou três dias desacordada.

A mulher foi encontrada em estado grave, com diversos ferimentos, e foi encaminhada ao Hospital Mário Covas, onde permanece internada. Cesar cometeu os crimes após Fernanda ir com o filho ao encontro dele para cobrar um dinheiro que ela havia emprestado a ele.


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Segundo relatos de familiares da vítima, Fernanda vendeu um apartamento, destinando os fundos para investimentos. Naquela época, o então namorado aconselhou-a a transferir o dinheiro para que ele o investisse em “negócios”.

Cesar Francisco Moranza Júnior é de uma família tradicional na região de Campinas. Ele é neto do ex-prefeito da cidade de Sumaré, Aristides Moranza, que administrou a cidade entre 1970 e 1973.

Cesar é proprietário de uma empresa no setor de construção civil na Vila Santana, também em Sumaré.

O assassino confesso de Fernanda Silva Bim também já foi condenado por estelionato e outras fraudes em 1998, respondendo pelos artigos 171 e 179 do Código Penal.

Ele foi preso em 2003 pela suposta participação em um esquema de desvio de verbas públicas no Hospital Conceição Imaculada, em Sumaré, entre 1995 e 1997. Cesar, então com 25 anos, era responsável pelo departamento de recursos humanos do hospital.

Cesar foi condenado com outras seis pessoas pelo esquema. A Justiça divulgou na época que a quadrilha havia desviado R$ 1 milhão do hospital. Ele teve um habeas corpus concedido durante a investigação.

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