A atriz Marieta Severo, de 76 anos, falou pela primeira vez sobre a luta contra o câncer no endométrio. A artista revelou que passou pela doença e que, por ter descoberto a situação em seu estágio inicial, não foi necessário passar pela quimioterapia. No entanto, ela precisou fazer algumas cirurgias.
“Nunca falei sobre isso antes, mas, sim, tive câncer de endométrio. Precisei tirar o útero e os ovários. Descobri bem no início, nem precisei fazer quimioterapia”, disse ela em entrevista ao jornal O Globo.
Marieta Severo aceitou ser madrinha da campanha Setembro em Flor, do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), com o intuito de conscientizar sobre o tema. “Preciso usar a minha voz ativa para falar de temas fundamentais, como a minha saúde e a do outro. Após os tempos negacionistas que vivemos, pesquisas mostram que os índices de vacinação caíram”, declarou.
Marieta Severo
Marieta Severo
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Marieta Severo
Fábio Rocha/Rede Globo/Divulgação
Marieta Severo Capa
Marieta Severo lembrou do momento em que se afastou da TV por conta da ditadura militar
Reprodução/TV Globo
Lineu (Marco Nanini), Nenê (Marieta Severo) e Tuco (Lucio Mauro Filho) em A Grande Família
Lineu (Marco Nanini), Nenê (Marieta Severo) e Tuco (Lucio Mauro Filho) em A Grande Família
TV Globo/Isac Luz
Marieta Severo nos bastidores do filme Domingo à Noite – Metrópoles
Marieta Severo nos bastidores do filme Domingo à Noite – Metrópoles
Divulgação
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Aderbal Freire Filho e Marieta Severo
Reprodução
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Aderbal Freire Filho e Marieta Severo
Reprodução
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Aderbal Freire Filho com Marieta Severo
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Sophia mata chantagista, mas Duda leva a culpa. A madame chega a parar na cadeia, após Clara denunciar condições de trabalho escravo na mina. Mas ela cometerá um crime ainda mais grave, depois de ser chantageada por Laerte (Raphael Vianna). Ele descobre o passado da ex-sogra de Clara, numa conversa com a cafetina Caetana (Laura Cardoso): Sophia foi prostituta e assassinou um amante. A dona do garimpo mata Laerte com uma tesourada na barriga, no quarto de Duda (Glória Pires). Ela vê Clara encontrar o corpo e decide responder pelo homicídio, para livrar a moça de qualquer suspeita
TV Globo/Divulgação
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Marieta Severo foi quem socorreu o marido durante AVC
Aderbal Freire Filho, diretor de teatro e marido de Marieta Severo, faleceu no dia 9 de agosto, aos 82 anos, e a atriz desabafou como reagiu após sofrer um Acidente Vascular Cerebal [AVC] hemorrágico, em 2019. “Foi mais do que sofrido, foi inacreditável”, disse em entrevista para o UOL.
“É uma consciência da precariedade da vida que tomou conta da minha. Por mais que a gente saiba dela na teoria, quando ela se apresenta, muda tudo. Estávamos em Nogueira, na região de Petrópolis, no Rio de Janeiro, com as minhas netas por causa da pandemia. Ele ia para o Rio resolver uma questão do imposto de renda e voltaria no dia seguinte. Nos falamos três vezes depois que ele saiu”, completou.
Sempre discreta na vida pessoal, a artista relembrou que o dramaturgo estava em tratamento desde então, mas não se recuperou. “Eu tenho um mini hospital em casa, com fisioterapia e fonoterapia. Mas ele não tem mais autonomia. É muito cruel”, contou.
Marieta Severo seguiu revelando que foi bastante difícil lidar com as sequelas que a doença deixou no marido, que acabou hospitalizado por mais de 70 dias. “Aí você vê aquela pessoa, ativa intelectualmente, cheia de limitações. É a grande dor da minha vida todos os dias”, frisou.
Aderbal Freire Filho participava de grupos amadores de teatro na década de 50. Estreou como ator em Diário de Um Louco, cujo cenário era dentro de um ônibus que percorreu as ruas do Rio de Janeiro. Dirigiu uma peça pela primeira vez, O Cordão Umbilical, em 1972. O primeiro grande sucesso profissional veio no ano seguinte, no monólogo Apareceu a Margarida, com Marília Pêra. Aderbal e Marieta viveram juntos por quase 23 anos.