Outdoors instalados por movimentos sociais e entidades brasileiras em defesa da indicação de uma mulher negra e progressista para a vaga no Supremo Tribunal Federal chegaram à reunião da Cúpula do G20 no último fim de semana.
A posição será aberta após a aposentadoria da ministra Rosa Weber e a indicação fica a cargo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre os nomes sugeridos pelos movimentos estão os da juíza federal fluminense Adriana Cruz, da promotora de Justiça baiana Lívia Sant’Anna Vaz, e da advogada gaúcha Soraia Mendes.
Para Maíra Vida, advogada da Coalizão Negra por Direitos, uma indicação neste sentido seria uma questão de “reparação histórica e justiça racial.”
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À CNN Rádio, no CNN Plural, ela defendeu ainda que “o eleitorado que sustentou da campanha à vitória eleitoral do presidente Lula foi composto por mulheres negras.”
A especialista lembra que estar em tribunais superiores permite a “ampliação da visão e escopo dos julgamentos.”
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“Estamos falando de tentar contribuir para a composição do STF ser plural na dimensão ideológica, nas experiências de vida, nas perspectivas das referências teóricas, do diálogo com a sociedade e relações com ela”, completou.
De acordo com Maíra, “há um número imenso de candidatas possíveis, capazes e em condições de ocupar de maneira brilhante e transformadora aquele espaço”.
*Com produção de Isabel Campos
Este conteúdo foi originalmente publicado em Indicação de mulher negra ao STF seria “reparação histórica”, avalia especialista no site CNN Brasil.




