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Imagens de hostilização a Moraes em Roma chegam ao Brasil até sexta, diz Dino

As imagens da confusão, agressão e hostilização contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que aconteceram no aeroporto de Roma, em 14 de julho, chegam até esta sexta-feira (1º) ao Brasil. A informação foi confirmada à CNN pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

“Houve a tramitação, mais alongada do que nós prevíamos, mas respeitamos a soberania de outro país. Houve uma decisão do órgão de cooperação jurídica internacional do governo da Itália de submeter o tema ao Ministério Público”, disse Dino durante entrevista coletiva na última quarta-feira (30).

“Já houve aquiescência desse sistema judiciário e isso está no nível administrativo. A informação que eu tenho obtida, a meia-hora atrás, é de que até sexta-feira essas imagens estão efetivamente enviadas à Senajus [Secretaria Nacional de Justiça] que é o órgão de cooperação jurídica internacional, e, portanto, entregues à Polícia Federal”, prosseguiu.

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Para a Polícia Federal (PF), que investiga o caso, o circuito de segurança do local é fundamental para o avançar do inquérito.

Conforme apurado pela CNN, é dito nos bastidores que as gravações tendem a corroborar a versão de Moraes.

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Até o fim da tarde desta quinta-feira (31) as imagens não haviam chegado ao governo brasileiro.

Pedido de envio

O pedido de envio dos vídeos avançou há uma semana e meia. A solicitação foi feita pelo Departamento de Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça brasileiro às autoridades italianas.

Os dirigentes então, antes de enviar, pediram parecer do Ministério Público italiano. O órgão foi favorável ao envio e repassou o caso para a Justiça italiana definir o envio.

Em entrevista à CNN, em 20 de agosto, o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, disse que a demora de um mês para a Itália enviar as imagens ao Brasil é normal e que está seguindo o protocolo. E relembrou que o país está em férias de verão, com poucos profissionais nos tribunais trabalhando, uma espécie de recesso judiciário.

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Entenda o caso

Sequência da agressão a Moraes em aeroporto / CNN/ReproduçãO

Alexandre de Moraes ministrou uma palestra no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena. No dia 14 de julho, estava acompanhado da família no aeroporto internacional de Roma, quando foi confrontado por brasileiros, segundo a PF.

Os insultos teriam começado por volta das 18h45, no horário local, ainda de acordo com a corporação.

Uma mulher hostilizou Moraes, chamando-o de “bandido, comunista e comprado”. Outro deu coro aos insultos e, logo depois, chegou a agredir fisicamente o filho do ministro, segundo a PF. Um terceiro homem juntou-se aos dois agressores, proferindo palavras ofensivas.

Os brasileiros identificados pela PF são: o casal Roberto Mantovani Filho e Andreia Munarão; o genro deles, Alex Zanatta Bignotto; e o filho, Giovanni Mantovani.

Após definir a situação como um “entrevero”, a defesa da família admitiu posteriormente a possibilidade de ter ocorrido a agressão contra o filho de Moraes e alegou que, após o ocorrido, o ministro teria dito a palavra “bandido” para um dos acusados.

No dia 22 de julho, a defesa informou ter pedido acesso às imagens do aeroporto de Roma.

Veja também: Agressões a Moraes: Relembre casos de hostilizações a ministros do STF

Este conteúdo foi originalmente publicado em Imagens de hostilização a Moraes em Roma chegam ao Brasil até sexta, diz Dino no site CNN Brasil.

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