O grupo Hamas, que está em conflito com Israel desde o dia 7 do mês, estaria discutindo a libertação dos 203 reféns na Faixa de Gaza, em troca de cessar-fogo. O governo de Israel ainda não teria concordado.
A informação é da BBC News.
As informações da BBC News incluem que as conversas sobre a liberação dos reféns continua, que alguns dos reféns não estão sendo detidos somente pelo Hamas e sim por outros grupos, e destaca que ainda não há nenhuma informação oficial.
Os cativos seriam, ainda, um dos complicadores no planejamento de invasão de Israel.
O Metrópoles tenta confirmar a informação, mas nenhum comunicado oficial foi liberado.
Suprimentos de socorro enviados pelo governo paquistanês aos palestinos estão no Aeroporto Internacional de El Arish, prontos para serem enviados através da passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
Suprimentos de socorro enviados pelo governo paquistanês aos palestinos estão no Aeroporto Internacional de El Arish, prontos para serem enviados através da passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
Photo by Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images
O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, inspeciona suprimentos de socorro dos Emirados Árabes Unidos no Aeroporto Internacional de El Arish, antes de sua visita à passagem de fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza
Gehad Hamdy/picture alliance via Getty Images
António Guterres, Secretário-Geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah
António Guterres, Secretário-Geral da ONU, fala durante uma conferência de imprensa em frente à passagem da fronteira de Rafah
Mahmoud Khaled/Getty Images
Israeli airstrikes continue on the 14th day in Gaza
Fumaça sobre a cidade de Gaza
Saeed Qaq/Anadolu via Getty Images
Israeli airstrikes demolish a mosque in Gaza
Mesquita Al-Abba após bombardeio
Ali Jadallah/Anadolu Agency via Getty Images
Al Nuseirat bakery 2 (depois) – Getty Images
Padaria Al Nuseirat após ser atingida por bomba.
Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images
Aftermath of the strike hit Al-Ahli Baptist Hospital in Gaza
Entrada do hospital Al-Ahli Arab após bomba
Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Quanto ao governo de Israel, a última informação que se tem sobre o fato seriam as afirmações do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que prometeu a invasão a seus soldados e ainda falou, na última quinta-feira (19/10), de “aniquilar o Hamas”. “Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.
Por conta da situação de cerco à Faixa de Gaza, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse ainda que é “Impossível estar aqui e não ficar de coração partido”.
Ataque terrestre ao Hamas dentro de Gaza
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou na quinta-feira que um ataque terrestre a Gaza virá em breve. O ministro da Economia de Israel, Nir Barkat, corroborou a informação ao dizer que o exército israelense tem “sinal verde” para invadir a Faixa de Gaza quando estiver pronto. “Quem vê Gaza de longe agora verá de dentro. Eu prometo. A ordem virá”, apontou Gallant.
Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. O número de palestinos mortos subiu para 3.785 nesta quinta-feira (19/10), de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza. Até a quarta-feira (18/10), a quantidade de pessoas que perderam a vida era de 3.540. Com os dados de falecidos em Israel, o total de mortos chega a 5,1 mil.
Juntos, o número de feridos passa de 17,7 mil, mais de 12 mil sendo palestinos, e durante a semana metade dos óbitos na Faixa de Gaza eram de mulheres e crianças. A Agência da ONU ainda afirmou que ao menos 340 mil habitantes estão desabrigados na região em detrimento do conflito entre Israel e Hamas, e 2,4 milhões estão na situação de “deslocados”.
As autoridades de Israel ainda não divulgaram um número atualizado, com o último recorte oficial sendo de 1,4 mil mortes até agora. Dessas, 306 são de soldados.
O número de pessoas feitas reféns pelo Hamas aumentou, tendo passado para 203.