O grupo da Gocil, gigante do setor de segurança e do agro que está pedindo recuperação judicial, pediu na Justiça para que os serviços de luz e água não sejam interrompidos a suas empresas, apesar dos débitos em aberto com as fornecedoras em diferentes estados.
A empresa tem contas em aberto com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa), Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan), RGE Sul Distribuidora de Energia, Companhia Paulista de Força de Luz (CPFL), Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e Companhia Piratininga de Força de Luz (CPFL).
Segundo petição apresentada por seus advogados na última quarta-feira (1º/11), houve uma ameaça de interrupção do fornecimento de água e luz por parte dessas empresas caso os débitos não fossem quitados.
A Handz, empresa que controla a Gocil, disse também que o Banco Safra bloqueou o acesso às suas contas bancárias após o pedido de recuperação judicial. O banco, como mostrou o repórter Luiz Vassallo, disse que a Gocil está buscando uma recuperação “fake” para blindar os bens de Cinel.
“As recuperandas (empresas do grupo Handz) deixaram de conseguir acessar referidas contas bancárias, inclusive via internet banking, e realizar ou receber pagamentos por meio delas, sem nenhuma justificativa para tanto”, disse a petição.
À coluna, Cinel rebateu as acusações do Banco Safra e do Banco do Brasil de que esteja buscando uma recuperação judicial sem necessidade.