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Funcionários da CPTM assumem bilheterias após empresa romper contrato

São Paulo — A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) teve que realocar funcionários para atender as bilheterias das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda após a empresa terceirizada responsável pelo serviço informar o fim das atividades sem aviso prévio, segundo a companhia.

As linhas 8 e 9 são administradas pela ViaMobilidade, mas o contrato de concessão prevê que os serviços das bilheterias estão sob responsabilidade da CPTM. Na última quarta-feira (6/8), a companhia recebeu um comunicado da S&G, empresa vencedora da licitação, dizendo que iria encerrar as atividades.

De acordo com a CPTM, o anúncio foi inesperado. O presidente da companhia, Pedro Tegon, apareceu em um vídeo afirmando que “foi pego de surpresa” e classificou a atitude da empresa como “irresponsável”.

Após receber o anúncio, a companhia marcou uma reunião interna para discutir as medidas legais, inclusive uma possível punição pelo rompimento de contrato, na segunda-feira (11/9), após o feriado.

“Assim que foi notificada da desistência da empresa, a CPTM instaurou um procedimento para aplicar as sanções previstas em contrato pelo descumprimento do serviço”, afirmou a companhia, em nota.

Paralisação

No dia da reunião, os funcionários da S&G não compareceram ao trabalho, o que também surpreendeu a CPTM. Segundo a companhia, o comunicado informava que a empresa fecharia durante o mês de setembro, por isso estipularam o prazo de um mês para procurar alternativas à prestação do serviço.

Diante da paralisação, funcionários da CPTM foram realocados para suprir a ausência dos terceirizados. Cerca de 200 funcionários da S&G atuavam nas bilheterias das estações. A operação segue normalmente, de forma provisória, afirma a companhia.

“As estações Itapevi e Carapicuíba (da Linha 8-Diamante), Grajaú e Osasco (da Linha 9-Esmeralda) funcionarão normalmente das 4h às 00h e as demais das 5h às 23h”, informou a CPTM.

S&G

Além da CPTM, a S&G presta serviços para outros órgãos públicos e instituições paulistas. Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Metrô de São Paulo, Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) são alguns dos clientes, de acordo com o site da S&G.

A empresa fornece serviços de portaria, controle de acesso, atendente, ascensorista, serviço de limpeza e recepção.

O Metrópoles não conseguiu localizar a defesa da S&G. O espaço segue aberto para esclarecimentos e manifestações.

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