A família do 2º sargento da Polícia Militar de São Paulo (PMDF) Roberto Aparecido da Silva, morto por um colega de farda, será indenizada em R$ 200 mil. O militar foi assassinado a tiros de fuzil em maio deste ano, na cidade de Salto, dentro da 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior.
Além de Roberto da Silva, o capitão Josias Justi da Conceição Junior também foi alvejado e morreu. Após o crime, o autor dos disparos, o sargento Cláudio Henrique Frare Gouveia, entregou-se à polícia.
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Sargento Cláudio Henrique Frare Gouveia matou dois colegas em quartel de SP
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Comandante morto com tiro de fuzil
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Sargento despachava documentos quando foi surpreendido e morto
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Morte de comandante teria sido motivada por mudança em escala
Reprodução/Material cedido ao Metrópoles
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Batalhão onde crime ocorreu
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Gouveia alegou que o motivo do crime estava relacionado à escala de trabalho, que teria “afetado sua vida conjugal”. No dia dos assassinatos, ele mandou outros militares deixarem o local alegando tratar-se de um treinamento. Em seguida, armado com um fuzil calibre 5.56, invadiu a sala onde Justi e Silva despachavam e disparou pelo menos 23 vezes contra os colegas.
Em setembro, a família do capitão Josias Justi conseguiu o direito a indenização, também no valor de R$ 200 mil, pela morte do oficial. Ele comandava a unidade da PM em Salto, sendo o superior hierárquico de Gouveia.
Em outubro, Gouveia foi condenado a 45 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça Militar de São Paulo. Ele cumpre pena no presídio militar Romão Gomes, na capital paulista.
Por decisão da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a indenização pela morte de Roberto da Silva será dividida entre a viúva Soraia Aparecida Mendes da Silva, que receberá R$ 100 mil, o filho Henrique Mendes da Silva, que receberá R$ 50 mil, e o advogado Wellisson Brienze da Silva, que ficará com outros R$ 50 mil.