O ex-jogador da NFL Michael Oher, que inspirou o filme Um Sonho Possível, longa que rendeu um Oscar a atriz Sandra Bullock, alega que a família adotiva mentiu sobre história contada e os processa.
No filme, a história fala sobre um garoto pobre que é adotado por uma família rica e chegou ao auge graças e, de acordo com Michael Oher, é uma mentira.
No processo, Michael Oher alega que nunca foi adotado por Leigh Anne Tuohy e Sean Tuohy, que o aceitaram em sua casa quando estava no ensino médio. A família teria convencido o jogador, três meses depois dele completar 18 anos, em 2004, a assinar um acordo que os tornava “conservadores” do atleta, contrato que os dava autoridade legal para fazer acordos comerciais em seu nome.
Oher, os Touhy teriam falado que conservadores eram a mesma coisa que pais adotivos, mas que, por ele já ser maior de idade, as leis não o deixavam ser adotado. E, em fevereiro deste ano, o ex-jogador da NFL descobriu que o acordo não lhe dava nenhuma relação de parentesco com a família, além de ter dado autonomia sobre os assuntos financeiros, mesmo não tendo nenhuma deficiência.
Michael alega que Leigh e Sean lucrarem em cima de sua história sem dividir nada com ele. De acordo com o processo, cada um dos Tuohy recebeu 225 mil dólares de royalties e 2,5% dos lucros do filme. Além disso, Oher diz que não se lembra de ter assinado nenhum contrato que entregava os direitos de sua história sem nenhum pagamento.
Um Sonho Possível foi lançado no ano de 2009 e rendeu cerca de 300 milhões de dólares nas bilheterias.
Michael Oher atuou por oito anos na NF, atuando por Baltimore Ravens, Tennessee Titans e Carolina Panthers, e conquistou dois Super Bowls.