Os investigados por agredirem e xingarem o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e familiares do magistrado no Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, pediram ao ministro Dias Toffoli que autorize a devolução dos pertences levados em operação de busca e apreensão contra eles, em julho deste ano.
Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Bignotto foram alvo de operação da Polícia Federal (PF), em 18 de julho. De acordo com a PF, Moraes estava na Itália para palestrar no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena, quando a família do ministro foi abordada por uma mulher identificada como Andreia, que xingou o magistrado de “bandido, comunista e comprado”.
AEROPORTO ROMA MORAES
Tofolli manteve o sigilo do vídeo das câmeras do aeroporto de Roma, mas tornou público o inquérito da Polícia Federal.
Divulgação/ PF
Momento da suposta agressão ao filho de Moraes
Reprodução
possíveis agressores de Moraes em Roma
Reprodução
0
Depois, iniciou-se uma confusão, que culminou, inclusive, em suposta agressão ao filho de Moraes.
O caso virou uma investigação, e o relator no STF é Dias Toffoli. Assim, por meio de advogado constituído, os três suspeitos pedem de volta aparelhos eletrônicos apreendidos por considerarem que toda a “extração de dados devida” já foi realizada. Os pedidos incluem a devolução de dois celulares; dois notebooks e um pendrive. Veja:
Telefone celular da marca Samsung Galaxy S23, cor branca, encontrado na sapateira de um dos quartos;
Notebook da marca Acer, Modelo Aspire A51555, encontrado o escritório de Roberto Montovani;
Pendrive localizado na academia da casa de Roberto Montovani;
Notebook Dell;
Telefone celular da marca Motorola, cor azul.
A investigação da Polícia Federal sobre possíveis agressões e ofensas a Alexandre de Moraes está em andamento para que peritos possam fazer a análise dos vídeos enviados por autoridades daquele país.
Os investigados no inquérito são: Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Bignotto, que negam ter agredido Moraes e a família do ministro.