O brasileiro está perdendo o hábito de consumir feijão. Mudanças culturais, avanço dos alimentos processados e até desarranjos financeiros fizeram com que a leguminosa perdesse o espaço cativo que tinha nos pratos.
Um estudo conduzido pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou que o feijão deixará de ser consumido de forma regular em 2025. É esperado que o alimento apareça nas refeições com uma frequência irregular, entre 1 a 4 dias, segundo o levantamento.
A substituição desse alimento por alternativas de baixa qualidade nutricional acarreta em consequências para a segurança alimentar e para a saúde da população.
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Os três impactos da ausência do alimento na saúde são:
Aumento dos riscos de sobrepeso
Uma pesquisa da UFMG revelou que deixar de comer feijão aumenta em 10% as chances de excesso de peso e 20% os riscos de obesidade, em comparação à parcela da população que consome o item frequentemente.
Desnutrição
Além de contar com nutrientes essenciais como ferro, vitaminas do complexo B, proteína e fibra solúveis e insolúveis, o feijão impacta na complementação da refeição com outros tipos de alimentos saudáveis, a exemplo de arroz, vegetais, saladas e proteínas. Logo, é um componente essencial em uma refeição balanceada.
Prejuízos à saúde intestinal
O intestino é o órgão que atua diretamente em prol da imunidade e da sensação de bem-estar. A baixa ingestão de fibras na dieta, associada à alta ingestão de ultraprocessados, acarreta no intestino preguiçoso.
Consumir a leguminosa, fonte de fibras solúveis e insolúveis, ajudar a regular o ritmo do intestino, melhorando a saúde no geral.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica