Brasília e o conflito entre Israel e Hamas estão separados por 10 mil quilômetros, mas o senador Carlos Viana (Podemos-MG) quer convidar o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, para que eles falem “o que pensam” sobre a guerra.
O senador justificou que “partidos de esquerda” têm “proximidade” com o Hamas e que o Brasil não classifica o movimento sunita palestino como terrorista. Vale lembrar que o país segue as diretrizes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) para chamar um grupo de terrorista ou não.
O requerimento de convite à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) também atinge o ministro da Defesa, José Múcio. Se for chamado, terá que explicar as ações da FAB (Força Aérea Brasileira) no resgate de brasileiros em Israel.
Amorim está em Brasília. Ontem (12/10), ligou para Faiza Aboul Naga, assessora de assuntos de segurança do presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi. O assessor de Lula (PT) pediu ajuda para resgatar 28 brasileiros que estão na Faixa de Gaza.
Já Mauro Vieira está chegando a Nova Iorque, nos Estados Unidos, para participar da reunião do Conselho de Segurança da ONU.
