Após deixar a 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, o vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, saiu em defesa de Marcos Braz, que se envolveu em uma briga com um torcedor nessa terça-feira (19/9). Dunshee destacou que o cartola Rubro-negro foi vítima de uma perseguição.
“O Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. (…) O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, e ele tomou uma reação. Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás. Para mim, esse tipo de coisa, ameaça, perseguição, não pode acontecer, isso é crime”, destacou Rodrigo.
Ele ainda relembrou a ameaça feita por integrantes de uma das principais organizadas do Flamengo, que prometeu ir atrás de jogadores e dirigentes em momentos da lazer. Na publicação em questão, os componentes adiantavam: “Vai começar a caçada”.
“Há dois dias, uma torcida organizada disse que ia perseguir dirigentes e atletas do Flamengo. A própria torcida, que falou que ia fazer, fez”, concluiu Dunshee.
A briga
Marcos Braz estava acompanhado da filha e de amigos em um shopping, na Barra da Tijuca, quando foi abordado por dois torcedores do Flamengo, que alegavam ser membros de uma das organizadas. Eles protestaram contra a atuação do dirigente, sobre o momento da equipe, além de cobrarem as saídas do técnico Jorge Sampaoli e do atacante Gabigol.
Veja as imagens, publicadas nas redes sociais do jornalista Venê Casagrande sobre o incidente:
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Marcos Braz se envolveu em confusão em shopping
Reprodução
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Dirigente do Flamengo junto a um grupo de pessoas agrediu um torcedor
Reprodução
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Marcos Braz foi visto agredindo um homem no Rio de Janeiro
Reprodução
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Homem diz ter sido mordido na virilha pelo Marcos Braz
Reprodução
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Braz e um amigo teriam saído da loja e a confusão teria começado nos corredores do shopping. Após a confusão, vários torcedores se juntaram em frente a loja e protestaram contra o dirigente. Ele precisou ser escoltado por seguranças e policiais para deixar o local. Tanto Marcos Braz quanto o torcedor foram para a delegacia, onde prestaram depoimento.
Na confusão, Braz acabou tendo o nariz quebrado. Já o torcedor alegou que foi mordido na virilha pelo vice de futebol do clube. A polícia vê o caso como agressão e ameaça e ficará sob os cuidados do Juizado Especial Criminal (Jecrim).