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Comer feijão ajuda na recuperação de pacientes com câncer, diz estudo

Um velho conhecido dos brasileiros está tendo novos benefícios revelados pela ciência. Uma pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, aponta o feijão como um importante aliado na saúde de pessoas que tiveram câncer colorretal.

O estudo mostra que incluir os grãos na dieta acelera a recuperação do pacientes que passaram por cirurgias devido a tumores no intestino. A investigação foi publicada nesta sexta-feira (1º/12) na revista científica The Lancet.

O estudo comparou 48 pacientes, dividindo-os em dois grupos iguais que foram acompanhados por oito semanas. Metade deles incluiu uma xícara de feijão cozido no cardápio a cada dia, enquanto os outros mantiveram a dieta de sua preferência, sem adições.

O grão usado na pesquisa foi o feijão branco enlatado, cozido sob pressão, para evitar desconfortos intestinais.

O feijão branco foi utilizado na pesquisa em uma versão enlatada

Como foi feita a pesquisa?

Os pacientes tiveram seus exames de fezes e de sangue comparados. Os que comeram feijão tiveram um aumento de diversas bactérias dos gêneros Faecalibacterium, Eubacterium e Bifidobacterium, que são benéficas para o intestino.

“Observar uma mudança na diversidade do microbioma intestinal apenas com intervenção dietética é raro, mas foi o caso”, afirma a epidemiologista Carrie Daniel-MacDougall, líder do estudo, em comunicado à imprensa.

A pesquisadora explica que quando há aumento da proporção de bactérias benéficas, se observa uma queda na quantidade de patógenos nocivos. “Com isso, a recuperação dos pacientes é mais rápida e há menos risco de inflamação”, diz a pesquisadora.

Feijão e uma dieta melhor

Os feijões são ricos em fibras, proteínas, aminoácidos e outros nutrientes que ajudam as bactérias benéficas do cólon a florescer e se multiplicar. Os benefícios estão sendo usados para incentivar os voluntários a seguir com o alimento na dieta.

“Assim que os participantes pararam de comer feijão, os efeitos positivos desapareceram rapidamente. Por isso, destacamos a necessidade de educar os pacientes sobre como manter hábitos saudáveis na alimentação”, conclui Daniel-MacDougall.

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