O governo federal planeja fazer no fim do ano um projeto-piloto do primeiro Censo da população em situação de rua. Se o cronograma for cumprido, a versão final do Censo deve estrear no meio de 2024.
A demanda é antiga entre especialistas da área social. Concretamente, o governo não sabe quantas pessoas em situação de rua há no Brasil. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estados e municípios já fizeram levantamentos, mas com metodologias diferentes e com baixa abrangência.
Moradores de rua e a dura realidade da pobreza e miséria na pandemia da COVID 19
Igo Estrela/Metrópoles
Moradores de rua e a dura realidade da pobreza e miséria na pandemia da COVID 19
Contraluz de Iron Martins, em situação de rua, próximo ao Congresso Nacional
Igo Estrela/Metrópoles
Moradores de rua e a dura realidade da pobreza e miséria na pandemia da COVID 19
Igo Estrela/Metrópoles.
Moradores de rua e a dura realidade da pobreza e miséria na pandemia da COVID 19
Igo Estrela/Metrópoles.
Moradores de rua e a dura realidade da pobreza e miséria na pandemia da COVID 19
Igo Estrela/Metrópoles.
Moradores de rua e a dura realidade da pobreza e miséria na pandemia da COVID 19
Igo Estrela/Metrópoles.
0
Com o Censo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai padronizar e orientar as próximas pesquisas nesse setor. Assim, o governo poderá ter mais dados para políticas públicas destinadas a essa população vulnerável e que vem aumentando, especialmente desde a pandemia.
O governo já estudava essa iniciativa, mas a negociação foi acelerada depois de uma decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes em julho. Moraes deu quatro meses para o governo federal apresentar um plano de ação para uma política nacional para a população em situação de rua.