Originária de Santa Catarina, a personal treiner Bruna de Luca, 37 anos, está entre os brasileiros que aguardam o resgate da Força Aérea Brasileira (FAB), nesta terça-feira (10/10). Em Tel Aviv há 25 dias, Bruna afirma que ainda não existe previsão para a volta.
“É aterrorizante. O apavoro começou no sábado. Teve muitas explosões aqui perto, toca a sirene, e a gente tem de ir para a escada para se proteger”, contou a brasileira para o portal g1.
A brasileira está refugida em um hostel, com outros hóspedes, e monitoram as bombas e as investidas do exército palestino por um aplicativo.
A personal também conhecia o brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, morto em uma festa rave durante o ataque surpresa do grupo extremista Hamas, mas não chegou a encontrá-lo durante a passagem dele por Israel.
“Ele é primo de um amigo meu que mora na Austrália. O meu amigo viu no meu Instagram que estava em Tel aviv e me falou, no sábado, que o primo tinha desaparecido. Ele me mandou a foto e, hoje ,ele me escreveu dizendo que o encontraram morto”, contou Bruna.
Fila para repatriação
Até a manhã desta terça-feira, 2.377 brasileiros em Israel se inscreveram no processo para repatriação ao Brasil, de acordo com a embaixada brasileira em Tel Aviv. O território israelense foi atacado pelo grupo radical Hamas no último sábado (7/10).
No total, seis aeronaves da FAB foram enviadas para repatriar os brasileiros que tentam sair de Israel devido ao conflito.
Serão enviados dois KC-30, com capacidade para 230 passageiros cada; dois KC-390, com capacidade para 80 passageiros cada; e mais duas aeronaves cedidas pela Presidência, com capacidade para 40 passageiros cada. Clique aqui para saber mais sobre os aviões.