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Caso Lana: IML só vai liberar corpo da criança após exame de DNA

São Paulo – A Polícia Técnico-Científica de São Paulo só vai liberar o corpo da menina Lana Araújo, de 8 anos, que foi encontrada morta na noite de quarta-feira (20/9), após a realização de exame de DNA.

A mãe de Lana já foi convocada para comparecer ao Instituto Médico Legal (IML) e recolher material genético. A mulher, no entanto, ainda não se apresentou no local.

O corpo da menina foi encontrado dentro de um poço na comunidade do Jardim Lucélia, na zona sul da capital paulista, a 500 metros da casa onde ela morava. Lana ficou uma semana desaparecida.

O exame de DNA é necessário para confirmar oficialmente que o cadáver é mesmo da criança, que não tinha documentos. Segundo o portal G1, o corpo teria sinais de estrangulamento.


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Investigação

O caso Lana é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o setor da Polícia Civil especializado em apurar assassinatos.

Segundo já declarou a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP, a polícia aguarda o resultado de perícias, incluindo exame sexológico, para tentar esclarecer a causa da morte da criança.

A Polícia Civil também quer saber qual foi a data do óbito. Essas informações podem ajudar os investigadores a remontar o caso e descobrir quem matou a menina.

Um dos suspeitos é um adolescente de 13 anos, vizinho de Lana, que foi a última pessoa a ser vista com ela. Na primeira fase da investigação, que apurava o desaparecimento da criança, ele teria prestado um depoimento contraditório.

Filmagens

A criança foi vista pela última vez em imagens de câmeras de segurança da vizinhança. Lana caminha ao lado do adolescente que foi buscá-la em casa.

Cerca de 40 minutos depois, o mesmo adolescente é visto voltando pela rua, mas sem a menina. O corpo de Lana teria sido achado com as mesmas roupas da filmagem – uma camiseta larga rosa e um calçãozinho legging.

Na delegacia, o jovem disse que recebeu uma oferta de R$ 100 para entregar Lana para três pessoas que estavam dentro de um carro, na própria comunidade. Também afirmou que o pagamento não foi feito.

Os policiais procuraram por esses suspeitos, mas não conseguiram identificá-los, nem encontraram outras provas que confirmassem a versão do adolescente.

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