São Paulo – Os conselheiros do Tribunal de Contas do Município (TCM) enviaram um alerta ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), nesta quarta-feira (29/11), cobrando providências sobre uma série de falhas na gestão dos 31 terminais de ônibus da capital, locais que recebem 2,5 milhões de pessoas por dia.
O alerta foi aprovado após a apresentação de um relatório de auditoria sobre a situação dos terminais. No último mês, os auditores do TCM fizeram uma blitz nas unidades para conferir a qualidade do serviço.
A inspeção apontou que um terço dos terminais de ônibus não possui câmeras de segurança, 11 dos 31 pontos não têm segurança para vigiar bicicletários e nove terminais sequer contam com seguranças em guaritas.
Além disso, oito dos terminais não têm limpeza em banheiros e, em 13 deles, não há itens básicos de higiene, como sabão, papel toalha e papel higiênico.
Riscos de segurança
Os auditores alertaram, ainda, que a população está exposta a riscos nos terminais: em 19 dos 31 pontos não há hidrantes nem extintores de incêndio e 20 não têm Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, documento que atesta a adoção de medidas para prevenção contra incêndio.
A fiscalização foi feita diante do envio de duplas de auditores do TCM aos terminais, dotados de um questionário único para checagem dos itens avaliados.
Os terminais de ônibus são administrados por empresas privadas. A Prefeitura toca, neste momento, um processo para a concessão dos terminais da zona leste da cidade.
O Metrópoles questionou a Prefeitura sobre as falhas encontradas pelos técnicos do TCM nos terminais. O espaço segue aberto a manifestações.
