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Assessores usavam ministro do STF “Rivotril” para acalmar Bolsonaro

Assessores de Jair Bolsonaro apelidaram um ministro do Supremo de “Rivotril”, porque sempre recorriam a ele quando precisavam acalmar o ex-presidente. Era José Dias Toffoli, o ministro que, até a chegada de Kassio Nunes Marques e André Mendonça, tinha a melhor interlocução com o então presidente.

A história do apelido está contada em “O tribunal: como o Supremo se uniu ante a ameaça autoritária”, dos jornalistas Felipe Recondo e Luiz Weber, que está em pré-venda pela Companhia das Letras e será lançado no mês que vem.

O livro conta que Toffoli intencionalmente se aproximou do então do presidente e dos militares porque anteviu que precisaria de um canal de diálogo para conseguir jogar água na fervura do Planalto.

Escreveram os autores:

“Nunca achei que a história de tentar fechar o Supremo fosse da boca para fora”, ele (Toffoli) confidenciou, referindo‐se a Eduardo Bolsonaro, que durante a campanha disse que bastariam um cabo e um soldado para fechar o STF. Era uma declaração precoce de guerra. Mas Toffoli entendia que naquele momento inicial do mandato não existia um grupo submetido a uma cadeia de comando, articulado, financeiramente sustentável, com funções preordenadas destinadas a atacar o tribunal”.

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