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Argentina formaliza pedido de adesão ao Banco do Brics

Em uma reunião com a ex-presidente do Brasil e atual chefe do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, formalizou o início do processo de adesão do país sul-americano à instituição financeira.

De acordo com comunicado divulgado pela Casa Rosada, o chamado Banco do Brics “é essencial para fornecer financiamento a países com economias emergentes, uma grande oportunidade para o futuro da Argentina e mais um passo em direção a uma arquitetura financeira global inclusiva com mais países envolvidos”.

Segundo o governo argentino, o convite para a adesão do país ao Banco do Brics é “uma oportunidade única de abertura de novos mercados, consolidar os existentes, promover fluxos de investimento, aumentar as exportações e desenvolver a aplicação de novas e melhores tecnologias”.

“Agradeço sinceramente o empenho de Dilma, minha sempre respeitada e querida amiga, em facilitar a entrada do nosso país neste importante bloco”, escreveu Fernández em uma mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter).

Dilma, por sua vez, afirmou que “é uma grande alegria receber na sede do banco o presidente da Argentina, que apresentou o pedido de adesão que deverá ser apreciado pelo Conselho de Administração”.

O convite para a Argentina aderir ao banco aconteceu em agosto do ano passado, após uma reunião da cúpula do Brics em Joanesburgo, na África do Sul. Na ocasião, os integrantes do grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – concordaram com a entrada de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos e Etiópia.

Crise econômica e eleições

A poucos dias do primeiro turno da eleição presidencial na Argentina, o país segue em grave crise econômica. A inflação disparou mais uma vez e, em setembro, ficou em 138,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O aumento foi de 13,9 pontos percentuais em relação aos 124,4% registrados em agosto, também na base anual.

Já na comparação com o mês anterior, a inflação na Argentina foi de 12,7% – a mais alta em 21 anos. Em agosto, o índice havia alcançado 12,4%.

O país, que está em pleno processo eleitoral para a sucessão de Alberto Fernández, terá o primeiro turno das eleições no dia 22 de outubro. Caso nenhum dos candidatos alcance 45% dos votos válidos, haverá um segundo turno, marcado para 19 de novembro.

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