Após defender a união da direita nas eleições 2024 e 2026 e ser alvo de críticas de bolsonaristas, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta segunda-feira (25) que espera um trabalho mais “colaborativo”.
Zema também voltou a apontar as diferenças entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Se eu levasse críticas em consideração estaria no cemitério. A direita precisa estar unida. Espero que até lá (2026) as rusgas sejam eliminadas e haja um trabalho mais colaborativo”, disse Zema após participar de um almoço do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) ao lado do ex-governador de São Paulo João Doria.
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As crítica de bolsonaristas nas redes sociais foram feitas depois de um discurso do governador mineiro no Cpac Brasil 2023, evento que reuniu líderes da direita em Belo Horizonte na semana passada.
O primeiro a se manifestar foi Fábio Wajngarten, que comandou a comunicação na gestão Bolsonaro e hoje atua como advogado e assessor do ex-presidente.
“Muito bacana esse papo de unir a direita, mas quando se olha a realidade quem o propaga não mexe uma palha por essa tal direita”, escreveu o ex-ministro no X (antigo Twitter)
Muito bacana esse papo de unir a direita, mas quando se olha a realidade, quem o propaga não mexe uma palha pela tal “direita”.
– não pergunta
– não oferece ajuda
– não articula
– finge de morto
Típico gafanhoto.
O único líder que trabalhou para impulsionar a direita e…
— Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) September 23, 2023
Questionado sobre suas diferenças com Bolsonaro, Zema voltou a citar a pandemia e afirmou que em Minas Gerais não tem “parentes em cargos no governo”.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Após ser criticado por bolsonaristas, Zema defende trabalho “colaborativo” da direita no site CNN Brasil.