O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), decretou, nesta quarta-feira (6/9), estado de calamidade pública no estado dois dias após a passagem do ciclone extratropical na Região Sul deixar rastros de estragos e, ao menos, 32 mortos.
“Estamos mobilizados para resgatar as vítimas e reconstruir tudo que foi destruído pela tempestade”, disse Eduardo Leite. A informação foi divulgada durante coletiva. Há, inclusive, previsão de chuvas intensas na região Sul, por conta do ciclone, para hoje.
Eduardo Leite decreta estado de calamidade pública no RS dois dias após passagem de ciclone
O governador Eduardo Leite também suspendeu todos os desfiles militares no Rio Grande do Sul que estavam programados para o ocorrer durante o feriado de 7 de setembro. Segundo ele, essa decisão é “a melhor forma de homenagear a pátria”.
Veja os estragos causados pelo ciclone:
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Bombeiros trafegam nas ruas das cidades em canoas
Divulgação/Bombeiros RS
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Moradores da região precisaram se abrigar em telhados para fugir da força das águas
Divulgação/Bombeiros RS
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Moradores da região precisaram ser regatados com uso de helicóptero
Divulgação/Governo RS
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Diante do aumento do nível de rios, casas ficaram submersas
Divulgação/Governo RS
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A Defesa Civil tem emitido alertas sobre o risco de enxurradas
Divulgação/Governo RS
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Um ciclone extratropical se formou na Região Sul, fazendo com que chuvas e ventos atinjam a localidade
Divulgação/Governo RS
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Imagens aéreas do município de Lajeado mostram a dimensão do estrago deixado pelo ciclone
Divulgação/Governo RS
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Milhares de famílias foram afetadas em dezenas de municípios do Sul do país
Divulgação/Bombeiros RS
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No início da manhã desta quarta foram confirmadas mais seis vítimas no RS. E no fim da manhã, Eduardo Leite confirmou mais quatro, em Lajeado, Estrela e Roca Sales. Assim, número de mortos chegou a 32.
Mais cedo, seis mortes provocadas pelo ciclone foram confirmadas pela Defesa Civil do RS e pelo governador do RS. Eduardo Leite lamentou, nas redes sociais, as vidas perdidas e reforçou o trabalho de resgate no estado.
Como se proteger
Em caso de enchentes, recomenda-se sempre buscar lugares altos e conhecer bem o local em que você está, ou que vai morar. Mas o mais importante é não tentar atravessar as águas da enchente, já que muitas vezes a correnteza não se mostra visível. Também é aconselhado a não dirigir nessas regiões e, se for inevitável, tentar expor o mínimo do corpo (se estiver a pé) ou do veículo às águas.
Confira sugestões do que fazer:
Esteja atento às notícias se você vive em áreas de inundação;
Busque locais altos;
Conheça os locais próximos que podem inundar (rios, córregos, etc) e mantenha-se longe deles;
Caso esteja em casa quando a enchente começou, leve itens de sobrevivência (água potável, alimentos prontos e roupas secas) e de primeiros socorros durante a fuga;
Caso não consiga sair de casa, coloque os itens de sobrevivência e primeiros socorros no andar superior;
Não tente proteger seus pertences;
Desligue a energia elétrica;
Feche registros de água;
Não tente atravessar a enchente (nem sempre a correnteza está visível na parte superior);
Se tiver que entrar na água, busque por regiões em que o mínimo possível do seu corpo entra nela;
Fique longe de linhas elétricas; e
Não dirija em áreas inundadas – 50cm são o necessário para fazer o carro flutuar e 10cm para perder o controle dele.