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Alexandre Birman homenageia Lina Bo Bardi em coleção conceitual

Uma das figuras mais relevantes da arquitetura moderna, a ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992) inspirou a nova coleção da marca Alexandre Birman. O resultado são calçados conceituais, com design que mescla moda e arte. O compilado foi apresentado pela etiqueta brasileira em Milão, na Itália.

Vem conferir!

Alexandre Birman revelou a coleção de primavera/verão 2024 em Milão

 

Realizada em parceria com o Instituto Bardi e com a fabricante de móveis Etel, a coleção foi lançada em uma exibição no hotel Four Seasons de Milão, nesse sábado (23/9). Convidados prestigiaram a etiqueta.

O designer Alexandre Birman desenvolveu três modelos de sandálias que representam um tributo a obras icônicas da arquiteta. A Cadeira de Balanço, a Cadeira Bola e o Carrinho de Chá foram referências para a criação dos calçados.

As peças foram exibidas em showroom no hotel Four Seasons

 

Alexandre Birman e Lissa Carmona, CEO da Etel

 

As peças foram desenvolvidas em parceria com o Instituto Bardi, além da Etel

 

As peças ganham detalhes que retratam a estética modernista usada pela arquiteta. A Rocking Mule, por exemplo, é uma sandália com duas tiras acolchoadas de camurça, salto metálico e solado em tom terroso.

Já a Bola Sandal recebe uma esfera dourada na ponta do salto, que contrasta com o couro Vacchetta da parte superior. O terceiro modelo, intitulado Trolley Sandal, é a “versão do carrinho de chá sobre saltos”, um calçado com tiras texturizadas e salto de madeira escultural.

Todos os itens são inspirados em obras de Lina Bo Bardi, com referências da arquitetura moderna

 

A Trolley Sandal tem tiras texturizadas e salto amadeirado

 

A Rocking Mule recebe tiras largas de camurça, além de salto metalizado

 

A Bolsa Sandal tem uma esfera metalizada no salto

 

Lina Bo Bardi

Achilina di Enrico Bo Bardi, conhecida como Lina Bo Bardi, nasceu em 1914, na Itália. Em 1933, graduou-se no Liceu Artístico e, entre 1934 e 1939, foi uma das primeiras mulheres a frequentar a Faculdade de Arquitetura da Università degli Studi di Roma. Aos 25 anos, formou-se arquiteta.

Após se casar com o jornalista e historiador Pietro Maria, 1946, Lina veio morar no Brasil, por ser um país com a perspectiva de prosperidade no campo das artes. Recém-chegado, o casal foi convidado por Assis Chateaubriand para fundar e dirigir o Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Em 1951, ano em que naturalizou-se brasileira, Lina completou o primeiro projeto arquitetônico próprio construído: a Casa de Vidro, primeira residência construída no bairro Morumbi, onde morou. Atualmente, a casa é a sede do Instituto Bardi.

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