Um militar israelense aconselhou que palestinos moradores da Faixa de Gaza deixem o território e fujam para o Egito. O grupo extremista Hamas atacou Israel no último sábado (7/10), o que provocou uma retaliação imediata.
“A passagem de Rafah [entre Gaza e o Egito] ainda está aberta. Qualquer pessoa que puder sair, eu os aconselharia a sair”, disse o tenente-coronel Richard Hecht a jornalistas. “Fui questionado sobre a saída de Gaza. Eu disse que deveriam verificar se Rafah está aberta”, apontou o militar israelense.
Soldados israelenses trabalham em um tanque na fronteira Israel-Gaza
Soldados israelenses trabalham em um tanque na fronteira Israel-Gaza
Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images
fumaça sobe após o ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza em 9 de outubro de 2023
Cidade de Gaza
Mustafa Hassona/Agência Anadolu via Getty Images
Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza em 09 de outubro de 2023
Uma vista dos destroços da Mesquita Ahmad Yasin após ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza em 09 de outubro de 2023
Ashraf Amra/Agência Anadolu via Getty Images
Os palestinos evacuaram suas casas após os ataques israelenses na Cidade de Gaza em 9 de outubro de 2023
Os palestinos evacuaram suas casas após os ataques israelenses na Cidade de Gaza em 9 de outubro de 2023
Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
Ataques aéreos israelenses no Banco Nacional Islâmico de Gaza destroem edifícios e bairros no distrito de Rimal da Cidade de Gaza
Ataques aéreos israelenses no Banco Nacional Islâmico de Gaza destroem edifícios e bairros no distrito de Rimal da Cidade de Gaza
Ali Jadallah/Agência Anadolu via Getty Images
As forças israelenses aumentam as medidas de segurança na fronteira de Gaza em Sderot, Israel
As forças israelenses aumentam as medidas de segurança na fronteira de Gaza em Sderot, Israel
Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu via Getty Images
Pessoas chegam depois que a Grécia iniciou operações de repatriação em Israel para seus cidadãos em meio a confrontos contínuos, em Atenas, Grécia, em 9 de outubro de 2023
Pessoas chegam depois que a Grécia iniciou operações de repatriação em Israel para seus cidadãos em meio a confrontos contínuos, em Atenas, Grécia, em 9 de outubro de 2023
Dimitris Lampropoulos/Agência Anadolu via Getty Images
O exército israelense anunciou que usou mais de 1.000 toneladas de explosivos em ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 07 de outubro
O exército israelense anunciou que usou mais de 1.000 toneladas de explosivos em ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 07 de outubro
Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu via Getty Images
Uma visão dos destroços após ataques aéreos israelenses atingirem o campo de Jabalia na Faixa de Gaza em 09 de outubro de 2023
Uma visão dos destroços após ataques aéreos israelenses atingirem o campo de Jabalia na Faixa de Gaza em 09 de outubro de 2023
Mohammed Majed/Agência Anadolu via Getty Images
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Israel confirmou ter realizado ataques aéreos em toda a Faixa de Gaza e que atingiu 200 alvos do Hamas. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 187 mil pessoas deixaram Gaza desde que eclodiu o conflito entre os terroristas e Israel no fim de semana.
Em Gaza, o medo toma conta dos civis, com os constantes bombardeios vindos de Israel e a promessa de que o cerco vai apertar cada vez mais.
“Posso ver as nuvens de fumaça dos bombardeios pela minha janela”, afirmou Rama Abu Amra, 21 anos, ao jornal britânico The Guardian. “As bombas estão caindo ao nosso redor, nem conseguimos dizer onde elas estão atingindo. Já posso até sentir o cheiro da pólvora”, continuou o universitário.
Ataque em território israelense
A contraofensiva veio após os militantes do Hamas atacarem o país por ar e por terra, matando mais de 800 israelenses e fazendo mais de 100 reféns. Enquanto isso, em Gaza, 560 foram mortas e mais de 2.900 pessoas se encontram feridas.
Israel Katz, ministro de Infraestrutura israelense, deu ordem para quem o fornecimento de eletricidade, água e gás para Gaza fosse interrompido. E isso fez com que organizações humanitárias se revoltassem. “Esta é uma punição coletiva contra 2 milhões de palestinos e um crime de guerra de dimensões sem precedentes”, publicou o Centro Al Mezan para os Direitos Humanos de Gaza.
O governo de Israel convocou 300 mil reservistas, um número sem precedentes, para lutar no conflito contra o Hamas. Além da invasão ao território israelense, o grupo islâmico fez militares e civis israelenses reféns. A intenção do grupo é trocá-los com prisioneiros palestinos.