Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa operava em alta no fim da manhã desta quinta-feira (19/10), com os investidores à espera de um novo pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, e com as atenções voltadas ao cenário externo.
Por volta das 11h20, o índice avançava 0,17%, aos 114.253,07 pontos.
Na véspera, o Ibovespa fechou com forte baixa de 1,6%, derretendo aos 114 mil pontos. Com o resultado, acumula perdas de 2,15% no mês e ganhos de 3,94% no ano.
O mercado financeiro continua acompanhado com atenção a preocupação global com a questão fiscal nos EUA e espera indicações do Fed sobre os próximos passos da política monetária. Há a expectativa de que os juros voltem a subir no país, com o mercado de trabalho aquecido.
Dados divulgados mais cedo pelo Departamento do Trabalho do governo americano mostram que os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram de 211 mil para 198 mil, na semana encerrada no dia 14 de outubro.
O resultado veio abaixo das estimativas dos analistas. Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, os pedidos de auxílio-desemprego ficariam em 212 mil no período.
Também nesta quinta, a Fitch Ratings, uma das maiores agências de classificação de risco do mundo, informou que subiu a probabilidade de uma recessão nos EUA em 2024, com o provável aperto monetário do Fed.
Nesta quinta, o presidente do Fed, Jerome Powell, participa de um seminário em Nova York sobre as perspectivas econômicas dos EUA.
Dólar
O dólar, por sua vez, operava com forte volatilidade na manhã desta quinta.
Depois de oscilar muito no início a sessão, a moeda americana registrava uma leve alta de 0,06% às 11h25, negociada a R$ 5,057.
No dia anterior, o dólar subiu 0,37%, cotado a R$ 5,064. Com o resultado, acumula alta de 0,54% em outubro e baixa de 4,25% em 2023.