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Serviço de fonoaudiologia do Hospital de Base promove ação educativa sobre disfagia

Serviço de fonoaudiologia do Hospital de Base promove ação educativa sobre disfagia

 Para marcar o Dia Nacional de Atenção à Disfagia, o Serviço de Fonoaudiologia (Sefon) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nesta quinta-feira (20), uma blitz educativa com a meta de conscientizar profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes sobre essa condição que afeta a deglutição e pode trazer riscos graves. 

Encontro reuniu profissionais da unidade hospitalar, que conta com equipe especializada nesse segmento | Foto: Divulgação/IgesDF

A disfagia é a dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou saliva, e pode ser causada por diversas condições, como doenças neurológicas, envelhecimento, câncer de cabeça e de pescoço e traumas. Entre os principais riscos estão a desnutrição, desidratação e broncoaspiração, que pode levar a pneumonias aspirativas e outras complicações sérias.

Segundo a fonoaudióloga Isabela Fiuza, a disfagia pode comprometer não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional do paciente. “Ela impacta a nutrição, a hidratação e o prazer da alimentação, além de aumentar o risco de isolamento social e depressão”, esclareceu. “Muitos pacientes desenvolvem medo de se alimentar, o que afeta diretamente sua autonomia”.

Reabilitação

A chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF, Bartira Pedrazzi, pontuou: “A disfagia pode acometer desde bebês até idosos. Nossa preocupação é atuar para reabilitar ou prevenir a dificuldade de deglutição nos pacientes. Através de manobras, orientações e ajustes na consistência alimentar, conseguimos minimizar os impactos dessa condição”.

“A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente”

Isabela Fiuza, fonoaudióloga

Durante a ação, profissionais, pacientes e acompanhantes puderam participar de um quiz interativo e receber orientações sobre a prevenção da broncoaspiração e segurança alimentar. O objetivo foi destacar a importância do manejo adequado da disfagia e o papel essencial da fonoaudiologia no ambiente hospitalar.

“A informação é essencial para a identificação precoce da disfagia, o que ajuda a reduzir complicações e a garantir maior segurança ao paciente”, ressaltou Isabela. “Isso também pode resultar em altas hospitalares mais rápidas e menos riscos de reinternação.”

Prevenção e cuidados

Entre as orientações repassadas durante a ação, foi reforçada a necessidade de monitorar sinais de dificuldade na deglutição, como tosse, engasgos e alterações na voz após a alimentação. A equipe de saúde também foi instruída sobre boas práticas para evitar a broncoaspiração, como garantir o posicionamento correto do paciente no leito, fazer pausas durante a alimentação e certificar-se de que ele conseguiu engolir completamente antes de oferecer mais comida ou líquido.

“Todos os profissionais de saúde podem ajudar na prevenção da disfagia, observando sinais de alerta e orientando pacientes e cuidadores sobre como tornar a alimentação mais segura”, afirmou Isabela. “Caso haja suspeita de disfagia, é fundamental encaminhar para uma avaliação fonoaudiológica.”

Equipe multiprofissional

O Hospital de Base conta com fonoaudiólogos distribuídos em todos os andares da internação, além de profissionais no pronto-socorro, na UTI e no ambulatório, garantindo suporte e tratamento adequado aos pacientes. “Enquanto o paciente está internado, buscamos garantir uma alta segura”, explicou Bartira Pedrazzi.  “Isso significa que a equipe multiprofissional orienta sobre os cuidados necessários, como postura correta na hora da alimentação e quais alimentos são mais seguros. Se for necessário, encaminhamos o paciente para reabilitação após a alta”.

Durante a internação, a equipe avalia todos os pacientes do setor e direciona o tratamento para aqueles que apresentam sinais de disfagia. “Muitos pacientes conseguem evoluir positivamente e recebem alta já com a deglutição funcional restabelecida”, relatou Bartira.

A campanha reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento fonoaudiológico para garantir mais qualidade de vida aos pacientes. “Sempre falar sobre a disfagia é fundamental para que todos os níveis de atenção estejam preparados, desde o cuidador até a equipe multiprofissional”, ressaltou a chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HBDF.

*Com informações do IgesDF

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