Colegas militares e familiares usaram as redes sociais para lamentar a morte dos sargentos Renan Guedes Moura e Luís Fernando Tavares Augusto (foto em destaque), vítimas do acidente aéreo com o helicóptero da Marinha, na última terça-feira (8/8), em Formosa (GO), Entorno do DF .
O acidente chocou o país. Dos 14 tripulantes, apenas os dois morreram. Luís Fernando (à direita da foto) servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e Renan (à esquerda) era lotado na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
Sub-oficial da reserva da Marinha, Wagner Coelho relembra o contato que teve com ambos os militares, quando ainda eram soldados. “O Renan Guedes foi o meu soldado. Sempre foi um garoto bom, responsável, um militar dedicado a aprender as coisas ali. Já estou há seis anos na reserva do Corpo de Fuzileiros Navais, mas, a gente sempre teve relacionamento. Atualmente, mais pelas redes sociais, mandava mensagem, conversava”.
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Renan, que morava no Rio de Janeiro, deixou a mulher e dois filhos. A viúva expressou sua tristeza nas nas redes sociais: “Descanse em paz meu marido. Seus filhos chamam por você o tempo todo. Vai ser muito difícil contar pra eles que você não vai voltar”.
Sobre Luís Fernando, o sub-oficial Coelho menciona que tiveram um contato comum. “O outro sargento eu conhecia mais de vista, nas áreas de operações, tem muita gente que passa, vai passando e vai se conhecendo. Ele não chega a ser uma amizade próxima, mas a gente sente também essa perda”, conta o militar.
Em nota divulgada no dia do incidente, a Marinha classificou a morte dos militares como uma “perda irreparável” e informou que está prestando todo o apoio aos militares feridos e aos familiares das vítimas. A força informa que foi instaurada uma Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico para apurar as circunstâncias do acidente.
“Um Relatório Preliminar com informações como histórico da ocorrência, laudos e pareceres técnicos deverá ser concluído no prazo de 180 dias”, indicou o órgão.
Sobre o acidente
o acidente ocorreu no início da tarde de terça, em Formosa (GO), a cerca de 100 km de Brasília. O treinamento ocorre desde 1988 e conta com participação do Exército e da Aeronáutica brasileiros.
A aeronave UH-15 Super Cougar, que levava 14 militares, realizava o treino planejado de Fast Rope — uma técnica para desembarque rápido da tropa, em ambiente adverso, com uso de cordas.
Durante o exercício, o helicóptero teve que executar um pouso de emergência. Foi quando a aeronave caiu ao solo, matando dois militares e ferindo outros oficiais.
Operação Formosa: saiba como é o treinamento militar em que helicóptero caiu
Atendimento
A Unidade Médica Expedicionária da Marinha (Umem) também participava do exercício e prestou os primeiros atendimentos às vítimas da queda.
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Reprodução
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