O governo federal já faz contas e acredita que terá pelo menos 52 votos a favor da indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O mínimo necessário para uma aprovação no plenário é de 41 votos.
O governo petista trabalha com o mesmo cenário de quando Edson Fachin foi indicado, em 2015. Na época, assim como Dino, o ministro enfrentou forte resistência da oposição.
A oposição costumava identificar Fachin com um discurso ideológico de esquerda, assim como faz agora com Dino, associando-o ao comunismo. Fachin era defensor da reforma agrária e foi procurador-geral do Incra.
Um placar de 52, apesar de não ser folgado, é superior ao atingido, por exemplo, por André Mendonça, que teve 47 votos em 2021.
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